Asaúde e a doença são faces da mesma moeda. A mesma potência que cria a moléstia, cria a regeneração. Acreditoque a possibilidade de cura está dentro de cada um de nós! Possuímos recursos , capacidades e talentos que nem sequer imaginamos existirem...
Hipnoterapiausa ahipnose como meio para conduzir a terapêutica, potenciando os recursos que cada pessoa tem para chegar à cura.
Em transe hipnótico a pessoa vai-se sentido cada vez mais relaxada, descontraída, tranquila e os sentimentos de calma, serenidade, segurança e conforto vão-se generalizando a todo o corpo, mente e espírito. A par, a diminuição do lado crítico e racional, permite que a pessoa se vá desligando, aumentando a sua concentração e o seu nível de consciência. Esse estado de transe hipnótico tão confortável facilita o acesso a sentimentos, pensamentos, crenças e atitudes, alguns que precisam ser revividos, compreendidos ou alterados.
A hipnose é uma interessante combinação de relaxamento físico e perspicácia mental, que nos leva a um estado de conciência expandida no qual os poderosos recursos internos e os conhecimento adquiridos durante toda a vida, que usamos de forma Inconciente, derrepente tornan-se disponíveis.
Em Hipnoterapia esses recursos podem ser "reprogramados" e direcionado para o equilíbrio e recuperação dos mais diversos sintomas e patologias dos doentes.
Ahipnoterapia é muito eficaz no tratamentos de diversas situações clínicas associadas a ansiedade,fobias, estados de pânicos, estados depressivos, disfunções psico sexuais, ansiedade de performance, falta de concentração, baixa auto-estima, baixa auto confiança, stress, na cessação de hábitos tabágicos ou outros hábitos indesejados, como o roer de unhas, comer compulsivamente, entre outros. È também muito eficaz no tratamento de problemas fisiológicos como síndrome do colon irritável, asma, alergias, controlo da dor, problemas dermatológicos, zumbido, enurese nocturna, tiques e controlo de peso, entre outros.
Para além do tratamento do sofrimento, a Hipnoterapia mostra-se muito eficaz na elevação dos talentos e capacidades de cada pessoa, aumentando as possibilidades de realização, otimismo e bem-estar.
Autor: Sandra Silva ,Psicóloga e hipnoterapeutaFonte: lifestyle.sapo.pt
Mitos e Verdades
Saiba como a hipnoterapia ajuda a controlar a Ansiedade, regulando o sono e até deixar de fumar
O cigarro causa não só dependência física como psíquica. A hipnoterapia pode ter resultados bastante eficazes.
A utilização da hipnose é seguramente mais antiga do que poderemos pensar. Existem relatos escritos da sua utilização durante cerimónias religiosas e rituais que precediam o ato de curar.
Durante a Idade Média a hipnose está, de alguma forma presente em curas milagrosas que foram, todavia, associadas a imagens sagradas, locais mágicos e espíritos curadores.
A utilização contemporânea da hipnose está ligada ao médico vienense Franz Mesmer, que desenvolveu uma técnica que, segundo ele, permitia uma correcta redistribuição do fluido magnético do corpo humano.
Hoje, a hipnose é aceita como uma técnica complementar às terapias tradicionais, e a sua utilização obedece a critérios de ética e formação bem definidos, permitindo aumentar a sua credibilidade e aceitação, quer pelo público em geral quer por terapeutas das mais variadas áreas.
De uma forma geral, todas as pessoas que têm formação a nível clínico e de saúde que utilizam a hipnose, fazem-no respeitando os critérios de sintomatologia estabelecidos na sua própria área, propondo objectivos realistas no processo a seguir e utilizando a hipnose como forma de ajudar os seus pacientes mais eficazmente.
O que é a hipnose?
Podemos dizer que a hipnose é um estado de consciência alterada, semelhante ao "transe", durante o qual o indivíduo sente um profundo relaxamento físico e emocional.
Este estado de transe hipnótico é um estado de concentração profunda e absoluta, durante o qual o paciente foca toda a sua atenção no que lhe é dito, mantendo-se sempre consciente, nunca perdendo a sua compostura nem fazendo nada contra a sua vontade.
Na verdade, ninguém pode ser induzido num estado de hipnose contra a sua vontade. A pessoa permite-se ser guiada pelo estado de hipnose e permanece sempre com o controle da situação.
O paciente pode sair do estado de hipnose a qualquer momento. O hipnoterapeuta guia o paciente através de um estado de profundo relaxamento para aceder à sua mente.
Neste estado o paciente não está condicionado pelas inibições que normalmente o impedem de aceder aos seus pensamentos e sentimentos interiores. Se não quiser revelar coisas que são privadas não o fará. Na verdade, o que se verifica é o contrário: em estado de hipnose todos os cincos sentidos estão mais alerta.
Como é que a hipnose funciona?
Durante o estado de hipnose todas as distracções exteriores são eliminadas e a atenção do paciente estará focada na voz do terapeuta. É esta profunda concentração que permite que as sugestões do terapeuta guiem o paciente pelo seu inconsciente.
A principal razão para a sua utilização é que no estado de hipnose a pessoa fica consciente dos seus padrões de comportamento presentes, e o psicólogo pode ajudá-lo a adoptar novos padrões mais benéficos e desejáveis.
A maioria das doenças tem origem psicossomática, alojando-se primeiro no subconsciente, podendo transformar-se ou não em doenças físicas. A hipnoterapia, através da hipnose dirige-se ao subconsciente substituindo as "ordens negativas" por outras, mas positivas, indo por isso ao encontro da causa que afeta o paciente.
No entanto, a sua acção (hipnoterapia) é mais vasta, vai ao ponto de alterar o comportamento negativo da pessoa na área em que está afectada, dando "ordens positivas" (por indução) nesse sentido.
Posso ser hipnotizado?
Através de estudos recentes, concluiu-se que o ser humano entra num estado psicologicamente idêntico ao da hipnose aproximadamente a cada 90 minutos. Isto acontece quando dá por si a "sonhar" acordado.
Para se obterem resultados positivos, através da hipnoterapia, é necessário que o paciente seja receptivo a ela, consiga criar imagens mentais, visualizações e o correspondente relaxamento físico e psíquico. E podemos não acreditar, mas há pessoas que nem imagens conseguem imaginar, quanto mais criar visualizações estáveis.
Cada pessoa é única em si e tem o seu próprio ritmo de aprofundamento. Umas mais rapidamente, outras mais lentamente. Isto admitindo que a pessoa é medianamente receptiva à hipnose.
Se um paciente apresentar "bloqueios" que impeçam o decorrer normal da terapia, o terapeuta tem que dar tempo, ter arte e engenho para os ultrapassar, pois se esses bloqueios estão lá, por algum motivo é.
Certifique-se sempre, escolha um hipnoterapeuta que seja profissionalmente qualificado. São igualmente importantes a personalidade e carácter do mesmo. Deve confiar e sentir-se à vontade pois poderá ter de falar de assuntos pessoais e sensíveis.
Aplicações clínicas da hipnose
Ninguém pode ser hipnotizado contra a sua vontade, mesmo sob hipnose pode rejeitar sugestões que possam não ser apropriadas. Entre muitas outras, aqui ficam as aplicações clínicas em que a hipnose pode ajudar a ultrapassar, melhorar e resolver casos:
- Fumar, beber, gaguejar, roer unhas
- Controle da dor: enxaquecas, reumatismo, entre outras
- Problemas gastrointestinais
- Fobias, compulsões, problemas emocionais, insónia, inibições
- Bulimia e anorexia nervosa
- Prevenção do Stress pela hipnose
- Controle de peso, auto-estima e auto-confiança
- Aumento da capacidade de trabalho, estudo, atuação desportiva, concentração e memória
Benefícios em deixar de fumar: 20 minutos depois
Normalização dos níveis da pressão sanguínea e do batimento cardíaco 8 horas depois
Desaparecimento quase por completo do monóxido de carbono dos vasos sanguíneos 48 horas depois
Melhoria do olfacto e do paladar 1 a 9 meses depois
Desaparecimento dos sintomas de fadiga e das dificuldades respiratórias 1 ano depois
Diminuição para metade do risco de cancro do pulmão, laringe e esófago; risco de ataque cardíaco semelhante ao dos indivíduos que nunca fumaram 10 anos depois
Risco de cancro do pulmão, boca, pâncreas e esófago semelhante ao dos não fumadores; substituição das células pré-cancerosas 15 anos depois
Risco de mortalidade semelhante ao dos não fumadores